segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
talvez.
ele se perguntava diariamente,
de hora em hora
será que ela volta?
será que um dia veio?
a companhia de quem fica são as dúvidas.
será que conseguirá viver?
e se prende em lembranças, em esperança, em si mesmo
os dias com ela eram plenitude
não importava onde ela estivesse
se com ele, se dentro dele, se pelo mundo
mas depois de um tempo,
ele já não esperava por ela
só queria a paz de estar só
sem talvez.
[inspirado em um monólogo sensacional do Álamo Facó, Talvez.]
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Um comentário:
O talvez é mais cruel que um não. Eu quero essa paz.
Beijos, Mari.
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