segunda-feira, 5 de julho de 2010

como se fosse.


eu não sou que nem as suas.
meus caminhos são outros
ouço tudo diferente
e cores pra mim são mais que diferentes matizes.
quero te mostrá-las através dos meus olhos
elas e o mundo todo.


eu não te olho com o mesmo desejo
te quero pra outras coisas
te quero para os detalhes
pra te dizer bom dia todas as manhãs
te indicar alguns livros e alguns sons
te colocar no meu ombro pra dizer: "tudo bem, amor"


eu não te quero só pra mim
não posso privar o universo de ti ter
quero pegar na sua mão e te apresentar à ele
e mostrar nós dois e o nosso amor
como se ele fosse o padrão
como se fosse do amor a definição
como se fosse tudo
como se fosse.

7 comentários:

Pâmela Grassi disse...

Mari,

estes teus poemas sobre o amor, sobre pegar a mão dele e caminhá-lo exala boniteza. adorei,

um beijo querida,
semana ensolarada pra ti

Janaína S. disse...

'como se fosse.'

Tão íntimo, infinito.
Gosto demais disso aqui.

Gaby Lirie disse...

Ai ai, suspirando aqui *.*

Que lindoo Mari!

Grande beijo.

Babi disse...

"te quero para os detalhes"
tão simples e tão bonito! ^^

Calli Arquitetura disse...

Guria!! parabéns pelo teu blog.. os teus textos são lindos.. amei!!!
beijo
Silvana Margarin

Denis Campos disse...

"não posso privar o universo de te ter".

genial isso, eu achei.
sério
(:

Marília Costa disse...

"não posso privar o universo de te ter".
magnifico, adoreei ^^