sem saber por onde andar
me contaram sobre uma casa
que era simples e fácil de encontrar
entre,
veja como é singela
não há outra com ela, tem cheiro de menta
gosto de manhã
como é bela a casa amarela
entre,
veja como é bom ali chegar
se acomode, se aconchegue,
e largue o pé no sofá
abra as janelas, abras as portas, as cortinas
abra seu coração
sinta o vento, viva o dia
esqueça a chave do portão
dê bom-dia a qualquer hora
sem nem saber que hora é
cada minuto aqui é uma aurora
e é mais fácil saber quem se é
quem entra nela já não tem pressa
não tem relógio, nem perde a conta
já se sente que se é dela
e é lá que a gente se encontra.
[escrevi sobre essa casa há tanto tempo que nem sei mais.]
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