sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Convite.



Ei você! Você que vai apressado com uma dor no peito, você que vai lutando por um amanhã melhor, você que a dor fez parar o tempo, fez com que se esquecesse que a rosa nasce entre espinhos, você que se esquecer que depois da tempestade o sol aparece, que depois da noite vem o dia. Ei você! Você que parou no porquê da vida, esquecendo-se que durante a caminhada surge o porquê. Ei você! Que somente caminha por caminhar, que tenta se encontrar em viagens alucinantes talvez...que tenta se achar o se acabar num carro voando, você que vive um sonho falso como todos os sonhos, que foge da realidade indo de impacto com aquilo que você poderia ser e não teve coragem. Você que sofre, mais ou menos, mas sofre. Venha, venha comigo a um lugar onde não existe dor, não há noite, nem na natureza nem em seu coração.

Venha, venha comigo a um lugar onde as rosas não possuem espinhos, aonde a vida não tem fim, onde o ódio não existe. Venha, venha comigo a um lugar onde você pode cantar, onde você pode amar sem parar.

Venha, venha comigo a um lugar onde a realidade é tão bela que parece um sonho. Venha comigo. Estou lhe convidando. Vamos a uma cidade feita de amor, onde o dia é um constante amanhecer, um desabrochar de paz e alegria. Venha comigo a essa cidade cujas ruas são ouro, cujo rio é cristalino, cujas habitações são de pedras preciosas.

Não se demore mais, eu já estou indo. Venha comigo. Vamos passar por um monte. Como é alto, você terá que se despojar de tudo que lhe impeça a subida. Você terá que jogar fora seu orgulho, pois para onde você vai, ele não será preciso: você terá que despojar-se do seu ódio, de seu rancor, de sua guerrinha interior, de seu medo, porque lá não necessitará de nada disso e tudo isso lhe vai impedir a subida, tão pesados são eles. Você terá que se despojar de seu amor próprio, de sua auto-confiança, porque isso só fará demorar a chegar.

Quando chegarmos ao topo do monte, você verá cruzes. A do meio é a porta da cidade. Se você a achar tosca e pensar: “Puxa., uma porta tão mesquinha para uma cidade tão bela!”, quero lhe dizer que é necessário que ela assim seja. Se você notar manchas de sangue, devo-lhe lembrar que se aquelas manchas não estivessem ali, você e eu jamais poderíamos entrar na cidade.

Quando você transpuser a cruz, a medida que estiver passando por ela, você vai perceber paz, amor, alegria e ao contrário de tudo aquilo que você perdeu ao subir o monte. E depois você irá encontrar um homem vestido de branco. Em sua testa você lerá: “PRÍNCIPE DA PAZ”. Olhe. Ele vai abraça-lo e deixar sobre sua fronte o ósculo da paz. Repare, por favor, Seus pés e mãos. Veja as feridas. Toque em Seu lado e você sentirá. É uma cicatriz. Agora lhe digo: se Ele não estivesse ferido nunca você e eu poderíamos estar aqui. Abrace-o. Não custa nada você também o beijar. Venha, venha comigo.


Eu apenas estou transmitindo o convite do PRÍNCIPE DA PAZ. “Vinda a mim.”


(autor desconhecido)

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